À margem das comemorações dos 30 anos do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique-INCM, a cidade da Beira, acolheu o workshop sobre Segurança e Resiliência das Comunicações, durante o qual se fez a divulgação da Plataforma de Denúncia das Fraudes e apresentação do Plano Nacional de Atribuição de Frequências (PNAF), um evento que teve lugar hoje, 8 de Agosto.

O evento faz parte de um ciclo de seminários e palestras que o INCM tem organizado, com o objectivo de contribuir para análise mais profunda dos fenómenos relacionados com as fraudes e pirataria nos serviços baseados em redes de telecomunicações, e avaliar os mecanismos existentes para o seu combate, entre eles, medidas regulatórias, técnicas e sociais.

A realização de seminários e palestras para o debate de assuntos de Fraude e Pirataria cria condições para reduzir o índice de ocorrência destes males, uma vez que estes concorrerem para a redução da iliteracia tecnológica dos consumidores dos serviços baseados em redes de telecomunicações.

Ainda neste Workshop, foi apresentado o Plano Nacional de Atribuição de Frequências, um instrumento crucial para uma gestão eficiente, racional e sustentável do espectro radioeléctrico, uma vez que este é um recurso escasso. Permite ainda que o Regulador esteja alinhado com as políticas do sector, nos domínios nacional e internacional, cumprindo com as orientações da União Internacional das Telecomunicações.

LANCAMENTO BEIRA WEB

A Delegação Provincial da Autoridade Reguladora das Comunicações – INCM em Sofala passará a funcionar em instalações próprias. Para o efeito, a Secretária de Estado na Província, Stella Pinta Zeca, oficializou hoje, 8 de Agosto, o início das obras de requalificação de infraestruturas na Cidade da Beira. O evento acontece no âmbito das comemorações dos 30 anos da instituição, que se celebra em Setembro próximo.

O edifício em questão foi adquirido há cerca de 1 ano, em resultado de negociações com a Moçambique Telecom (Tmcel). As obras de requalificação terão duração de cerca de 8 meses, custando cerca de 96 milhões de meticais.

Intervindo na ocasião, a Secretária de Estado deixou palavra de apreço ao INCM pelo trabalho que vem realizando na promoção e desenvolvimento dos sectores postal e de telecomunicações, com vista a garantir o acesso universal aos serviços de comunicações, com qualidade.

Frisou que “o INCM, para além de regular e fiscalizar as comunicações, em Moçambique, também se preocupa em impulsionar a expansão da rede de telefonia móvel, até às zonas recônditas e disponibiliza Internet gratuita, promovendo deste modo a inclusão digital.”

Stella Pinto Zeca fez saber ainda que todos os 13 distritos que compõem a Província de Sofala estão cobertos pela rede de telefonia móvel e, dos 38 postos administrativos, 27 estão igualmente cobertos.

“O desafio seguinte é chegar a todas as localidades e aos locais cada vez mais recônditos e, para isso, o INCM deve continuar a crescer. A requalificação do edifício da Delegação Provincial de Sofala é o exemplo desse crescimento”, continuou a governante.

Em conclusão, apelou ao empreiteiro e a todos os envolvidos na obra a pautarem pela dedicação, responsabilidade e aplicação, de modo que a obra seja finalizada dentro dos prazos definidos e com a devida qualidade.

Por seu turno, o Presidente do Conselho de Administração do INCM, Tuaha Mote, referiu que as obras acontecem em resposta ao Plano Quinquenal do Governo e ao Plano Estratégico do INCM 2021-2025.  

“Testemunhamos o lançamento das obras que permitirão que, a breve trecho, o Regulador opere em espaços próprios, no ano em que a instituição completa 30º aniversário de sua criação”.

Tuaha Mote acrescentou que constitui um privilégio e satisfação funcionar em instalações próprias, num momento em que a instituição está em fase de expansão pelo país, estando neste momento em todas províncias, com excepção de Gaza, Manica e Província de Maputo.

Para finalizar Mote disse que continuaria a contar com o apoio das autoridades locais para que este sonho se torne realidade.

A Autoridade Reguladora das Comunicações-INCM, pretende realizar a consulta pública da presente proposta de revisão dos indicadores e metas de qualidade de serviço público de telecomunicações sendo que, para o efeito, são convidados todos interessados a submeter os seus comentários até as 15:30 horas do dia 22 de Julho de 2022, por correio electrónico para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou em formato físico na sede da Autoridade Reguladora das Comunicações – INCM, sita no Bairro da Malanga, Praça 16 de Junho n.º 340.

Proposta de Revisão dos Indicadores e Metas de Qualidade dos Serviços Públicos de Telecomunicações

Bom dia Caríssimos jornalista aqui presentes,
 
Convocamos esta Conferência de Imprensa no âmbito da Celebração dos 30 Anos do INCM e julgamos ser este um momento oportuno para falar daquilo que são as atribuições do INCM, missão e visão, bem como perspectivas e desafios futuros;
 
O INCM é a Autoridade Reguladora das Comunicações. É a instituição que em representação do estado define e regulamenta as políticas em matérias de comunicações. É a instituição responsável pela autorização, fiscalização de todo operador postal e de telecomunicações que opera no mercado Moçambicano;
 
O INCM exerce a administração indirecta do poder do estado, e no âmbito das suas atribuições, cria condições para que os operadores prestem os serviços aos cidadãos com qualidade e segurança.
 
A Autoridade Reguladora das comunicações promove a implantação e acesso aos serviços de internet de banda larga para conectar os não conectados. Neste âmbito, iniciou em 2018, o processo de implantação de Praças Digitais públicas para acesso à internet gratuito, para o público em geral e para as camadas estudantis e profissionais de educação em particular. 
 
E porque a expansão da implantação das praças digitais, está a caminhar a uma velocidade aquém do desejado, quer pelo custo de cada ligação, quer pela limitação dos fornecedores, e associado a má qualidade e indisponibilidade sistemática destes serviços, o Regulador autorizou a entrada de um Operador Global de Acesso à Internet em Moçambique, que é a Starlink.
 
Importa realçar que Moçambique foi o primeiro país em África a licenciar a Starlink, uma empresa da SpaceX, graças a flexibilidade, transparência e eficiência regulatória do Estado Moçambicano. 
 
E por que, com a entrada da Starlink no mercado Moçambicano os custos de acesso à Internet de Alta Velocidade serão menos caros, permitirá a materialização da expansão da implantação das praças digitais, bem como algumas instituições do sector público, de forma gratuita.
 
Por outro lado, como forma de garantir a melhoria das competências digitais e o desenvolvimento humano dos cidadãos, vamos lançar, o Projecto de Digitalização das Bibliotecas nas cidades capitais, para permitir o acesso a livros digitais de várias áreas do saber;
 
Gostaríamos de enfatizar que, como reguladores, continuamos a envidar esforços e a desencadear acções com vista a incentivar o investimento privado no sector. À luz desse esforço, tomamos a decisão de disponibilizar um espectro adicional para a tecnologia 3G, para que cada operador passe de 8 Mhz a 10 Mhz, o que possibilitará o aumento da sua capacidade e melhoria da qualidade de serviço.
 
Ainda no âmbito da gestão e alocação do espectro, dada a alta pressão em busca do espectro, a Autoridade Reguladora das Comunicações decidiu colocar ao dispor dos três operadores de telefonia móvel, em regime de aluguer, o espectro reservado para um potencial quarto operador de telefonia móvel. 
 
Esta medida regulatória visa aumentar a capacidade dos atuais operadores, e ela se enquadra na recomendação de organismos como União Africana das Telecomunicações e da União Internacional das Telecomunicações (UIT) que insta os Estados membros a alocar o espectro de forma adequada e equitativa.
Portanto, estas são as medidas que acreditamos que irão contribuir para a melhoria da qualidade de serviço prestada aos cidadãos e com impacto no sector das comunicações.
 
Outra mensagem que importa partilhar prende-se a necessidade de regular obedecendo o princípio de economia, bem como o princípio de transparência, imparcialidade e isenção. É nossa obrigação defender os interesses do Estado e do público. 
 
Um aspecto de destaque é que o Regulador não está no mercado para proteger os concorrentes, mas sim a concorrência, tendo em vista a garantia da estabilidade e confiança ao mercado das comunicações. 
 
Nesta perspectiva, não estamos alheios ao que está a acontecer a operadora Tmcel, e queremos garantir que a mesma continue a operar.  
 
Se a Tmcel viesse a fechar as portas, seria um mau sinal para o sector das comunicações no geral. Isto comprometeria a estabilidade do sector das comunicações e tornaria o mercado pouco atractivo ao investimento.
 
A Tmcel é uma operadora pública, por isso temos que garantir que opere obedecendo as regras do ambiente da concorrência e que cumpra as obrigações regulatórias. 
 
Neste sentido, o INCM em coordenação com a tutela sectorial e demais entidades competentes, está a fazer todos os possíveis para encontrar uma solução que seja viável e sustentável, quer para o Estado, quer para a Tmcel. No momento oportuno as autoridades competentes anunciarão as medidas em perspectiva. 
 
No âmbito das Celebrações dos 30 anos, e como forma de dinamizar e levar ao conhecimento do público sobre as actividades do Regulador, estão agendadas diferentes intervenções em todo o país, sendo de destacar:
 
  • O Lançamento do Projecto das Bibliotecas Digitais;
  • A Divulgação da Plataforma de Denúncias e Fraudes;
  • A Promoção da Segurança e Resiliência das Comunicações;
  • A Divulgação das praças digitais, incluindo as instruções de acesso;
  • Sensibilização do Consumidor no sentido de usar os canais certos para a apresentação das suas preocupações;
  • A Continuação da expansão da presença e representação do Regulador nas províncias – e neste âmbito, vamos Inaugurar a Delegação de Niassa e iniciar a requalificação do Edifício para a Delegação de Sofala;
As celebrações culminarão com a realização da Conferência Internacional das Telecomunicações.
 
Escolhemos como slogan da celebração dos 30 anos “Regular as Comunicações, Rumo à Transformação Digital” por ser aquilo que reflecte o nosso maior compromisso. 
 
Para finalizar queremos agradecer, em primeiro lugar o apoio incondicional do nosso Governo, quer pela criação do Regulador, como pelas contribuições no reforço da capacidade institucional para o sucesso e materialização das suas atribuições e competências. 
 
Agradecemos em particular a todos os ministros de tutela sectorial e financeira que trabalharam e têm trabalhado afincadamente para o fortalecimento do INCM e alcance dos resultados que hoje saltam a vista. 
 
Agradecemos igualmente, ao Ministério da Administração Estatal e Função Pública, ao Tribunal Administrativo, aos operadores, a comunicação social e outros parceiros, nacionais e internacionais, pelo fortalecimento da capacidade institucional e notabilidade do INCM que conhecemos hoje.
 
Bem haja INCM!!
 

CARTEIRA MOVEL WEBOs clientes das três operadoras de telefonia móvel celular que operam no país, que usa carteiras móveis Mkesh (da Tmcel), m-Pesa (da Vodacom) e e-Mola (da Movitel), passam, desde 1 de Julho corrente, a fazerem operações financeiras entre si, por via da interligação através da SIMORede, segundo o comunicado do Banco de Moçambique, divulgado hoje, 11 de Julho.

A interligação surge como resultado da expansão da rede e dos serviços de telefonia móvel no país, o que cria oportunidades para o alargamento do acesso aos serviços financeiros, fornecidos pelas instituições de moeda electrónica em Moçambique. Com esta possibilidade, os utilizadores podem transferir e receber dinheiro entre si, de forma cómoda.

Este processo assinala uma etapa fundamental no processo das transações financeiras e alcança-se uma das principais metas na Estratégia Nacional da Inclusão Financeira. Antes desta possibilidade, os utilizadores não podiam enviar dinheiro para números de outra operadora e nem receber, o que reduzia as possibilidades de inclusão financeira.

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