• Geraldo Sotomane, Presidente do Conselho Autárquico de Mocuba, no lançamento do aplicativo “Orera”
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Geraldo Sotomane oferecendo, na ocasião, um telemóvel a uma autarca

“Acolhemos o Projecto Vilas Sustentáveis para Desenvolvimento em Moçambique, e este é nosso”, disse Geraldo Sotomane, Presidente do Conselho Autárquico de Mocuba, no acto de lançamento, a 25 de Fevereiro corrente, do aplicativo de gestão de resíduos sólidos denominado “Orera”.

Estiveram presentes, entre outra individualidades, o Director-geral do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), Massingue Apala, a Directora Provincial dos Transportes e Comunicações, Antónia Manharage, o Secretário da Associação dos Reguladores das Comunicações da Comunidade dos Paízes de Língua Portuguesa (ARCTEL), Francisco Chate, e o Secretário Executivo do Fundo do Serviço de Acesso Universal, Constâncio Trigo.

Na ocasião foram oferecidos 60 telefones celulares inteligentes (smartphones) a diferentes grupos-alvos previamente selecionados que integravam, entre outros, alunos de escolas secundárias, estudantes de engenharia agronómica e florestal da UniZambeze e do instituto agrário local, professores, e líderes comunitários. O financiamento foi do FSAU.

Segundo Sotomane, que considerou o lançamento do aplicativo como sendo uma acção complementar conducente à realização plena dos propósitos daquele projecto, afirmou que o mesmo “está a impulsionar o desenvolvimento da nossa zona autárquica, através da inclusão digital, ajudando a manter a cidade limpa e criando, desta forma, um ambiente saudável e apetecível nesta autarquia”.

É de referir que a cerimónia de lançamento do “Orera” foi presidida pela Directora Provincial dos Transportes e Comunicações da Zambézia.   “Vamos todos, com sucesso, tirar o maior proveito de uso da aplicação que os nossos parceiros (INCM, ARCTEL-CPLP E Associação Fraunhofer Portugal) nos propõem para manter Mocuba limpa. É um desafio!”, apelou Antónia Manharage.

Manharage declarou que o Governo reitera o seu apoio à massificação da Internet e consolidação da inclusão digital e exortou a Autoridade Reguladora das Comunicações das Comunicações-INCM e os seus parceiros a avançarem com mais acções do género na província e no país.TELEMOVEIS IMG 2134

A propósito, o Projecto Vilas Sustentáveis para o Desenvolvimento em Moçambique foi inaugurado em 27 de Maio do ano transacto, pelo administrador do Distrito de Mocuba, representando o então governador da Província da Zambézia, Abdul Normamade Razak.

O Distrito de Mocuba está situado no centro da província da Zambézia, em Moçambique, com sede na cidade de Mocuba. Tem limite, a norte com o distrito de Lugela, a noroeste com o distrito de Milange, a oeste com o distrito de Morrumbala, a sul com os distritos de Nicoadala e Namacurra, a leste com o distrito de Maganja da Costa e a nordeste com o distrito de Ile.

Queremos que todos saibam manter cidade limpa, usando “Orera”

O Director-geral do INCM, Massingue Apala, o primeiro a intervir naquela cerimónia, vincara os reais propósitos do evento: “Queremos promover o aplicativo ORERA. Queremos que todos saibam como usar ORERA, ou seja, como manter a nossa cidade, através deste aplicativo”.

Apala referiu que, só pelo nome do aplicativo (em língua local), era fácil ler as verdadeiras intenções: “ajudar a manter a cidade limpa e bonita, com a ajuda directa dos autarcas, dos cidadãos”.

Através da ORERA, o cidadão poderá informar, enviando uma fotografia tirada do seu smartphone, sobre ocorrências de não recolha dos resíduos sólidos em determinados locais.

É preciso recordar que o Projecto Vilas Sustentáveis para o Desenvolvimento em Moçambique (SV4D-MZ), é parte integrante de um projecto global, cujo objectivo é interligar um mínimo de 20 laboratórios em 15 localidades rurais dos 9 países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa-CPLP (Angola, Cabo Verde, Brasil, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e Timor Leste), ampliando o acesso à banda Larga e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para comunidades distantes. O FSAU, património autónomo gerido pelo INCM coordena a implementação deste importante projecto de inclusão digital.

O Director-geral referiu que FSAU é nome que muito nos faz lembrar o já bem conhecido Projecto de Praças Digitais dedicado à instalação de sinal livre de Internet em locais públicos de diferentes autarquias do país. Em todo o país já funcionam 39 praças digitais e foram já registados mais de um milhão de utilizadores.

Zambézia é a primeira província beneficiária do Projecto Aldeias Sustentáveis para o Desenvolvimento em Moçambique. O projecto já se encontra implementado em Alto-Molócuè e em Mocuba.

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Judith Mussácula, Secretária do Estado da Zambézia Delegação do INCM recebido pelo Governador Pio Matos

“À massa juvenil abrem-se oportunidades invejáveis de acesso à informação e de melhoria do desempenho escolar” disse, destacando o facto de a disponibilização dos serviços de acesso público à Internet e à Informação ter grande impacto social e contribuir para a melhoria do bem-estar de todos nós.

Na cidade de Mocuba, com a ajuda deste projecto, já é realidade o acesso à Internet grátis na Faculdade de Engenharia Agrícola e Florestal da Universidade do Zambeze, na escola secundária local, no Hospital Distrital, no Instituto Agrário, bem como em edifícios distritais e municipais.

No primeiro dia dos trabalhos na cidade de Quelimane, a delegação do INCM foi recebida pela Secretária do Estado da Província da Zambézia, Judith Mussácula, e pelo Governador provincial, Pio Matos.

O Director-geral da instituição, Massingue Apala, informou que a sua presença na província se equadrava na implementação dos projectos de inclusão digital.

  • Nyusi felicita iniciativa

PRESIDENTE NYUSI VISTA SALA

A Escola Secundária de Chiconono, Distrito de Muembe, Província de Niassa, já tem uma sala de informática, equipada com 30 computadores de mesa, mobiliário, diferentes acessórios e ligação à Internet.

A sala foi visitada pelo Chefe do Estado, Filipe Jacinto Nyusi, pouco antes de proceder à abertura oficial do ano lectivo de 2020 (a 31 de Janeiro) no país, cuja cerimónia central realizou-se naquela escola.

“Parabéns”! Disse o Presidente da República (PR), Filipe Jacinto Nyusi, dirigindo-se aos presentes.

O PR acompanhou atentamente as explicações prestadas pelo Director-geral (Dg) da Autoridade Reguladora das Comuncações-INCM, Massingue Apala, e apreciou a qualidade do equipamento informático. Também, assistiu à demonstração do seu uso por alguns alunos.

A sala de informática foi financiada pelo INCM, através do Fundo do Serviço de Acesso Univesal (FSAU). Foram necessários mais de dois milhões de meticais para equipá-la.

Todos os computadores estão ligados à Internet e 200 pessoas podem acedé-la simultaneamente.

O INCM vai garantir a assistência técnica da sala e, para além de intervenção directa dos técnicos da Autoridade Reguladora, um colaborador local será preparado para esse propósito.

Segundo o Dg, o INCM juntou-se à tantos outros parceiros que contribuiram para a renovação da Escola Secundária de Chiconono, em cumprimento da sua missão institucional, bem como a prossecução da responsabilidade social.

“Ser Regulador significa, para além de fiscalizar o mercado das comunicações e prestar contributo para o desenvolvimento da economia do país, ser parte activa do processo de inclusão digital”, esclareceu.

Ele acrescentou que “a aspiração do INCM é ver estes jovens como autênticos utilizadores e agentes activos da indústria das Tecnologias de Informação e Comunicação de amanhã”.

A entrega da Sala de Informática no momento de cerimónia central de abertura do ano lectivo não foi um simples simbolismo. “É, pois, o início de uma nova etapa na vida desta escola”.

A sala de informática junta-se à outras importantes iniciativas de inclusão digital desencadeadas pelo INCM, como as que se enquadram no Projecto das Praças Digitais.

Desde a inauguração deste projecto pelo PR, em 2018, na Ilha de Moçambique, já foram instaladas e se encontram em pleno funcionamento 39 praças digitais a nível nacional.

“Queremos, através das praças digitais, promover a inclusão digital, fortalecendo, em simultâneo, a economia Digital”, sublinhou Massingue Apala.

Sucesso ditado pelo trabalho de equipa

A Sala de Internet da Escola Secundária de Chiconono foi precedida pela instalação de uma antena (que funciona na faixa de frequências de 5.8 GHz), entre a torre da operadora de telefonia móvel celular Movitel e a escola, com uma distância de 4.2 quilómetros em linha de vista.

Luís Cumaio (da Direcção de Radiocomunicações e Tecnologias do INCM), um dos engenheiros envolvidos na montagem da sala, disse à ARECOM News que o acesso à Internet procede-se através de dois pontos (access points): um instalado na sala de aulas e outro no pátio. São fornecidos 20 Mbits de download e 5 Mbits de upload.

“Esta capacidade é partilhada por todos usuários que se conectarem a ela”, frisou Cumaio.

Para além deste nosso interlocutor, fizeram parte da equipa de montagem da sala de informática, José Oliveira (Delegação de Nampula), Reginaldo Wetela e Orlando Mambile, do Centro de Informática da Universidade Eduardo Mondlane (CIUEM). O INCM e o CIUEM têm desenvolvido acções conjuntas no âmbito de massificação das Tecnologias de Informação e Comunicação nas escolas públicas.

O Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique –NCM – vai acolher, de 3 a 7 de Fevereiro próximo, a Reunião Técnica do Comité das Comunicações Electrónicas (ECC) da Associação dos Reguladores das Comunicações da África Austral (CRASA). O evento, a decorrer na Cidade de Maputo, é realizado duas vezes por ano num dos países membros.

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A reunião de Maputo vai debruçar-se sobre o desenvolvimento e validação do Modelo de Política de Espectro da SADC. Deverá, ainda, desenvolver um relatório sobre o estudo de troca de experiências em matéria de preços de Banda Larga na região, bem como o estudo sobre as tarifas internacionais de interligação e seu impacto nos preços dos consumidores finais. Outra acção a ser executada é a validação dos relatórios de avaliação do Plano e Gestão de Numeração na SADC.

O ECC vem trabalhando na concretização das tarefas que foram aprovadas pela 9ª Assembléia Geral Anual da CRASA sobre o Plano Operacional do organismo. No âmbito da Conferência Mundial de Radiocomunicações 2019 (WRC-19), a CRASA foi recomendada a rever o Plano de Alocação de Frequências (FAP) da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e as notas relacionadas.                                                         

A CRASA é constituida por 7 comités, sendo que o das Comunicações Electrônicas (ECC) é responsavel por garantir que este sector maximize a sua contribuição para o crescimento económico e o seu desempenho na região. Também assegura o desenvolvimento, aplicação e harmonização de tecnologias de comunicações eletrónicas, fornecendo uma linha de base para futuras pesquisas e desenvolvimento da indústria da área na região da SADC. Além disso, facilita os encontros para debates sobre questões de políticas e regulamentação relacionadas com o sector das comunicações eletrônicas.

O novo ministro dos Transportes e Comunicações (MTC), Janfar Abdulai, reuniu-se, no passado dia 21 de Janeiro, pela primeira vez, com dirigentes das instituições e empresas tuteladas pelo seu pelouro.  O encontro teve lugar no Auditório Salomão Júlio Manhiça, na sede da Autoridade Reguladora das Comunicações-INCM, em Maputo.

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Participaram quadros séniores do Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique-INCM, Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER), Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação (INAHINA), Moçambique Telecom (TMCEL), Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), Instituto Nacional de Administração e Fiscalização Marítima (INAMAR), Instituto de Aviação Civil de Moçambique (IACM), Escola Superior de Ciências Náuticas (ESCN), Escola Nacional de Aeronáutica (ENA), Empresa Moçambicana de Dragagem (EMODRAGA), Fundo de Desenvolvimento de Transportes e Comunicações (FTC), Agência Metropolitana de Transportes (AMT), Correios de Moçambique (CDM), Transmarítima, Aeroportos de Moçambique (ADM) e do Programa de Desenvolvimento Espacial (PDE).

Janfar Abdulai apelou à contribuição de todos os intervenientes do sector para a concretização dos desafios definidos pelo Chefe do Estado, Filipe Jacinto Nyusi, no acto da tomada de posse. Desafiou as instituições a desenvolverem parcerias entre elas, de modo que não haja discripâncias. Também apelou à realização de mais acções de formação e capacitação dos quadros, como mecanismo de alcance dos resultados do sector.

“É preciso que haja interacção e relacionamento, partilhando conhecimentos para que não haja situação em que algumas instituições de tutela em estado muito bom e outras não. Também precisamos de valorizar os recursos humanos, que são o melhor que temos. Há necessidade de revisitar e dinamizar os planos de formação institucionais. Assim, consiguiremos alcançar os objectivos que o Chefe do Estado deixou no seu discurso de tomada de posse ”, disse Abdulai.

Outra orientação deixada no encontro refere-se à continuidade do processo de migração digital em curso no pais, bem como à imperiosidade de tornar as instituições do sector mais produtivas na geração de receitas, de modo a garantirem a sua sustentabilidade.

Está disponível, na página web do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique – INCM, o Relatório de Regulação das Comunicações, um documento que retrata as realizações referente ao exercício de 2018.

Relatorio regulacao ARECOM INCMNo documento, que pode ser assessado através do site www.incm.gov.mz,  estão reflectidos os principais resultados alcançados pelo Sector das Comunicações no referido período, destacando-se aspectos como regulação do sectores postal e de telecomunicações, radiocomunicações e tecnologia, as comunicações em Moçambique, as telecomunicações, fiscalização, migração digital, cooperação, acesso universal e estudos e pesquisa.

Segundo ilustra o documento, no mesmo ano o INCM registou mais instrumentos regulatórios do mercado das comunicações, que contribuem para a sua competividade. Trata-se do Regulamento de Partilha de Infra-estruturas de Telecomunicações e de outros Recursos de Rede, Regulamento de Homologação de Equipamento de Telecomunicações e Regulamento de Radiocomunicações.

No que concerne ao sector de Radiocomunicações e Tecnologia prosseguiu-se com a replanificação e monitorização do espectro radioelétrico, foram feitas medições de parâmetros técnicos das estações de radiodifusão sonora e radiodifusão televisiva, assim como resolvidos casos de interferência prejudiciais aos sistemas.

No referido ano, o INCM realizou, pela primeira vez, o leilão do espectro radioeléctrico, para atribuição de Direitos de Utilização de Frequências de 800 MHz, 1800 MHz e 2.6 GHz, onde participaram todos os operadores de telefonia móvel, nomeadamente, a Vodacom Moçambique, SA, Movitel e Tmcel.

A implementação do Projecto Praças Digitais, cujo objectivo é a massificação do uso da Internet, financiado pelo Fundo de Serviço de Acesso Universal (FSAU), constituiu um grande marco na história do INCM, com a inauguração, a 17 de Setembro do mesmo ano, da primeira Praça Digital, no Jardim Josina Machel, na Ilha de Moçambique, por Sua Excelência Filipe Nyusi, Chefe do Estado. Até ao final de 2018, tinham sido instaladas 32 praças em todo o país.

De referir que, o Relatório de Regulação das Comunicações está disponível em Português e Inglês, sendo de acesso livre e gratuíto.

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