Foi lançado, no dia 27 de Maio, o Projecto Vilas Sustentáveis para o Desenvolvimento (SV4DMZ) em Moçambique. O Adminstrador do Distrito de Mocuba, Joaquim Fernando Pahare, dirigiu a cerimónia em representação do Governador da Província da Zambézia, e fazia-se acompanhar pelo Presidente do Conselho Autárquico, Geraldo Sotomane.
Estiveram presentes, dentre outros convidados, representantes da Autoridade Reguladora das Comunicações de Moçambique (ARECOM), do Fundo do Serviço de Acesso Universal (FSAU), da Associação dos Reguladores das Comunicações e Telecomunicação da CPLP, bem como da Fundação Fraunhofer Portugal.
Para além do acesso à Internet, este projecto traz consigo uma novidade: um aplicativo que vai ajudar no trabalho de manter limpa a cidade. Gestores do municípios já passaram por uma formação específica sobre o seu uso.
O Projecto Vilas Inteligentes para o Desenvolvimento em Moçambique é parte integrante de um projecto global, cujo objectivo é interligar um mínimo de 20 laboratórios em 15 localidades rurais dos 9 países da Comunidade de Língua Portuguesa (Angola, Cabo Verde, Brasil, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e Timor Leste), ampliando o acesso à banda Larga e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para comunidades distantes.
Especificamente, o Projecto Vilas Inteligentes para o Desenvolvimento em Moçambique resulta de uma parceria tripartida entre a Autoridade Reguladora das Comunicações de Moçambique, a Associação dos Reguladores das Comunicações e Telecomunicações da CPLP e a Associação Fraunhofer Portugal que se especializa em pesquisas e inovação tecnológica.
O Fundo do Serviço de Acesso Universal – FSAU -, património autónomo gerido pela Autoridade Reguladora das Comunicações de Moçambique é que coordena a implementação deste importante projecto de inclusão digital.
A propósito, FSAU é nome que faz lembrar o já bem conhecido Projecto de Praças Digitais dedicado à instalação de sinal livre de Internet em locais públicos de diferentes autarquias do país.
Zambézia é o primeiro beneficiário do Projecto Aldeias Sustentáveis para o Desenvolvimento em Moçambique. Para além de Mocuba, o projecto já se encontra implementado do Alto-Molócuè.
Realiza-se nos próximos dias 3 e 4 de Junho, em Maputo, a Assembleia Geral Anual da Associação Internacional das Comunicações de Expressão Portuguesa (“AICEP”) e o XXVII Fórum AICEP das Comunicações Lusófonas 2019. O Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Alberto Fortes Mesquita, procederá à abertura do fórum. Comunicado
Participarão nestes eventos altos dirigentes das autoridades reguladoras das comunicações e de empresas operadoras do sector dos nove países e território de língua oficial portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste), que constituem o universo desta importante associação internacional, bem como membros do Governo e representantes diplomáticos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
O XXVII Fórum AICEP das Comunicações Lusófonas 2019, para além das sessões de abertura, conclusões e encerramento, está organizado em quatro painéis temáticos: “Tendências de Evolução: o que temos à nossa frente”; “Regulação e Concorrência: apoiar o desenvolvimento e o progresso”; “Inovação, Proximidade e Confiança: como os melhores operadores criam valor num mercado em profunda transformação”; e “Estado e Tendências das Comunicações Lusófonas”.
No passado 17 de Maio, a comunidade internacional comemorou o Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade de Informação. Reduzir o fosso da normalização é o tema central das celebrações deste ano. As normas internacionais da UIT proporcionam a transformação digital à escala mundial.
Foi precisamente a 17 de Maio de 1865 que se criou a União Telegráfica Internacional e que se assinou a primeira Convenção Telegráfica Internacional. A partir de 1932, esta entidade passou a chamar-se União Internacional das Telecomunicações – UIT.
Os objectivos da data passam por celebrar o progresso nas tecnologias de informação e por chamar a atenção das pessoas para as mudanças que acontecem na sociedade, com o poder da Internet e das restantes formas de telecomunicação.
“À medida que indústrias e tecnologias convergem e novas tecnologias como inteligência artificial, a Internet das Coisas e 5G emergem, vemos uma necessidade crescente de padrões técnicos comuns”, disse Houlin Zhao, Secretário Geral da UIT.
“Eu aplaudo os muitos milhares de especialistas que no seu dia-a-dia contribuem para a actividade da UIT de padronização. Esses homens e mulheres estão no centro da actual transformação digital”, frisou.
A Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Autoridade Reguladora das Comunicações de Moçambique (ARECOM), Ema Chicoco, recebeu, ontem, a Medalha da Associação 2018, durante o 10º Fórum das Comunicações da CPLP.
A entrega do galardão de 2018, fora decidida pela XI Assembleia Geral da Associação dos Reguladores das Comunicações e Telecomunicações da CPLP (ARCTEL-CPLP), que se realizou de 14 a 15 de Maio, em Fortaleza, no Brasil, como reconhecimento da sua dedicação e dos bons serviços prestados à Associação e ao sector das comunicações, em geral. A Medalha da Associação é atribuída anualmente pela ARCTEL.
Entretanto, Francisco Chate, ex-director dos serviços postais e de telecomunicações no INCM, que nos últimos momentos vem exercendo a função de assessor do Conselho de Administração foi eleito Secretário da ARCTEL, em substituição de Filipe Batista, da ANACOM (Portugal).
Fonte: http://www.arctel-cplp.org/noticias
Moçambique Telecom S.A. (Tmcel) recebeu, no passado dia 30 de Abril, em Maputo, a Licença Unificada de Telecomunicações, através da qual está habilitada a prestar serviços de telecomunicações, independentemente da tecnologia de suporte, sem prejuízo da necessidade de obtenção de frequências do espectro ou de numeração e das demais regras aplicáveis.
A Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Autoridade Reguladora das Comunicações de Moçambique (ARECOM), Ema Chicoco, reiterou, intervindo na ocasião, que “a partir de hoje, a Tmcel poderá explorar quaisquer serviços de telecomunicações”.
Por sua vez, o PCA da Tmcel, Mohamed Jusob, afirmou sentir-se honrado por receber a licença, sobretudo por aquilo que ela significa. Acrescentou que “a operadora assume compromisso de, dentro dos próximos quatro anos, ser a maior e melhor empresa de telecomunicações do país”.
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